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26.9.08

Fragmentos...

Quando seus amigos
Te surpreendem
Deixando a vida de repente
E não se quer acreditar...

Mas essa vida é passageira
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo!
Não dá prá segurar...

(trecho da música "Vida Passageira", da banda IRA!)

Xandi, meu amigo, um abraço e até outra vez!

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Por Marco Vicente Dotto Köhler, em 25 de setembro de 2008!

13.9.08

Cupins e desastres

Sou uma parede.
Não por dividir,
Não por ser sólido ou forte.

Sou uma parede
Por estar dividido,
por sentir um vazio oco.

Sou uma parede
corroída por cupins,
em que a beleza que se vê
é só tinta.

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Por Marco Vicente Dotto Köhler, 2005

5.9.08

Letras agrupadas,
Grupos solitários.
Olhares se cruzam,
Corações se despedaçam.
A alegria se despede
O sonho desencanta
O desespero toma conta
e o tempo: desperdício.
Encontra-se, apenas, desencontros.

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Por Marco Vicente Dotto Köhler.

3.9.08

cisticercose!!

Cisticercose. Tem palavra mais apavorante?
Você comendo um delicioso churrasco de costelinha de porco, e pensando: "será que tem um cisticerco indo pro meu cérebro? Será que essa costelinha irá render um cérebro corroído e uma mente insana?"
Cisticercose, coisa horripilante.
E o pior é que, quando você escreve um texto sobre isso, não há como não pensar o seguinte: "os malditos cisticercos devem estar corroendo meus neurônios nesse momento! Só pode ser, para mim estar escrevendo isso!"
O fato é que, se houver (ou há) um cisticerco maldito infiltrado em minhas entranhas neurais, será que saberei? Será que tudo isso já não é fruto do cisticerco? Enfim, cisticercose é apavorante!
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por Marco Vicente Dotto Köhler