Nem olho mais pela janela.
Sei que vou encontrar
O mórbido vazio da madrugada.
O vento silencioso rondando a solidão
De quem não tem nada além de versos a oferecer.
Pessoas apressadas, sem saber pra onde ir,
Derretendo ao sol, escorrendo pelo chão,
Com a chuva que apagou o sol.
Depois de verdades e mentiras,
Entendo e aceito ser eu que não tem pra onde ir.
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, março de 2003
3 comentários:
Uffi!
Doeu!
"depois de verdades e mentiras,
Entendo e aceito ser eu que não tem pra onde ir."
Uma das melhores frases que já li!
Bjus
típica noite solitária de quinta-feira ...
algumas vezes dezenhos na parede são uma visão mais atrativa e curiosa, hehe
abraço bundoñes
E o vazio fica ainda mais vazio e mais solitário.. e realmente, não se tem pra onde ir...
Curta o vazio o máximo que puder e depois viva... sem medo, para que ele possa ser preenchido sem que você perceba, mas da melhor maneira possível!
Beijos
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