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28.2.07

Esdrúxulo!

Esdrúxulo é a palavra mais esdrúxula que já ouvi na minha vida. É de um esdruxulismo sem igual.
Por falar nela, alguém aí já viu um esdrúxulo? Ou uma esdrúxula? Pois é, acho que de fato ela não existe. E isso só a torna ainda mais esdrúxula. É tão esdrúxula que é quase inalcançável.
Depois de exaustiva pesquisa sobre a origem de tal esdrúxula palavra, descobri uma possível, e bem plausível, origem. Sua existência, porém, ainda não foi comprovada.

Origem
Acreditem ou não, a palavra “esdrúxula” tem sua origem nos Druidas, que eram os sacerdotes entre os gauleses e bretões.
Mas não é tão simples assim. Os Druidas, por serem sacerdotes, grandes conhecedores da ciência dos cristais, bem como ocuparem o lugar de juizes, doutores, adivinhos, magos, médicos, astrônomos, etc., conheciam várias práticas religiosas, cerimônias e rituais. Além disso, acreditavam na força da natureza e esta como sendo parte de Deus, ou Deus (Deuses, ao que se sabe), como parte dela e representados nela, a Mãe natureza.
Isso os levou a conhecerem melhor a natureza, principalmente as plantas e cristais e seus poderes de cura e formas e métodos de aplicação. Eram conhecedores, também, de rituais de cura, os nos quais mesclava-se a cura medicinal com a espiritual.
Por essa cultura e suas práticas, foi-lhes agregada a fama de curandeiros, bruxos, o que, de certa forma, visto pelo ponto de vista atual, de fato o eram.
A “Santa” Inquisição, como todos sabem, era o órgão da Igreja Católica encarregado de assegurar a hegemonia do catolicismo, em detrimento, é claro, de quaisquer outras práticas religiosas ou ritualísticas que se afastassem das pregadas por ela (Igreja).

Decadência ou ascensão?
Os Druidas, tidos como bruxos e bruxas, tiveram que fugir e se esconder para não serem queimados nas “santas” fogueiras da Inquisição. Muitos foram capturados e queimados.
Mas não todos. Os que conseguiram sobreviver eram chamados de ex-bruxos, ou, ainda, o que era mais comum, ex-druxos, que é a mescla de Druida e bruxo.
Porém, o que poucos sabiam é que os ex-druxos continuaram com suas práticas religiosas, mas só as praticam escondidos ou em reuniões secretas.
Com o passar dos anos os ex-druxos, por ninguém ver se, de fato, eles continuavam com seus rituais, foram se tornando uma lenda, um mito, no imaginário popular, quando já eram chamados, por desconhecida mutação, de “esdrúxulos”.

Reza a lenda que os “Esdrúxulos” ainda existem, mas vivem em um lugar (ou lugares?) secreto e no qual só chega quem já está em um grau esdrúxulo de seus esdrúxulos ensinamentos de esdruxuolismo. Sabedoria que, segundo atualmente atestam esdrúxulos estudiosos, é milenar e poderosa. Tão poderosa que chega a ser esdrúxula.

Como ser um esdrúxulo?
Os grão-mestres do esdruxuolismo têm suas técnicas e meios esdrúxulos de escolher os que serão escolhidos para ingressarem nos estudos e iniciações ritualísticas, teóricas e práticas, do esdruxuolismo, mas não se tem conhecimento de ninguém que saiba ao certo quais os métodos de escolha.
Escolhidos os aprendizes (iniciados) e se na iniciação conseguirem atingir o nível esdrúxulo exigido, tornar-se-ão “Esdrúxulos”, sendo, por fim, reconhecidos como tal, em uma espécie esdrúxula de batismo, da qual só se tem rumores, mas nada que a comprove.

Esdrúxula Conclusão.
Por toda essa esquisitice que ronda os “Esdrúxulos”, não haveria, por certo, outra maneira de descrever e falar sobre a palavra esdrúxulo (ou esdrúxula), que, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, traz como sendo “esquisito, excêntrico” o significado da palavra “esdrúxulo”.
Mas, segundo o mesmo dicionário, “esdruxular” é “versejar com esdrúxulos”, donde pode se denotar que existiu um povo “Esdrúxulo”.
No entanto, se realmente a palavra esdrúxula, com todas as suas esdrúxulas conotações, surgiu de uma certa seita de Druidas bruxos (ou bruxos Druidas), disso será difícil saber / se conhecer com certeza a verdadeira história.

13.2.07

Cinema em números

Abaixo (como poderia estar acima se o texto apenas começou?) alguns dados do cinema nacional e internacional no século XX e XXI:

UM estranho no ninho
Jogos, trapaças e DOIS canos fumegantes
Contatos imediatos de TERCEIRO grau
Diabo a QUATRO
O QUINTO elemento
O SEXTO sentido
Bicho de SETE cabeças
O OITAVO dia
NOVE vidas
DEZ
ONZE Homens e um segredo
DOZE homens e uma sentença
TREZE dias que abalaram o mundo
14 Bis
QUINZE minutos
SIXTEEN candles
DEZESSETE anos
EIGHTEEN Springs
DEZENOVE Mulheres e Um Homem
20 Encontros
21 Gramas.

Bem, após essa primeira temporada de 24 horas de pesquisas e mais de 20.000 léguas submarinas internéticas foi possível elaborar essa lista de filmes em seqüência numérica, que por ora pára por aqui.

Mas no cinema a festa nunca termina.

Abraços a todos e até a próxima.

___
Por Marco Vicente Dotto Köhler

11.2.07

Ela não se encontra

Uma simples pergunta, normalmente ao telefone, pode ensejar resposta de tamanha profundidade filosófico-existencialista como “ela não se encontra”.
O que essa resposta, aparentemente simples e despretensiosa, pode abrigar?
Bem, se alguém não se encontra, quer dizer que ela não encontra a si mesma, não é? Portanto, não será, talvez, hora dessa pessoa parar para pensar o que pretende de sua própria vida? De sua existência na Terra? Quais os objetivos? Como fazer para alcançá-los?
Ou simplesmente seguir em uma direção, sem olhar para trás? Assim, essa seria a sua direção e ela não estaria perdida. Não estando perdida, não mais precisaria procurar se encontrar e quando alguém perguntasse por ela nunca mais se ouviria dizer que ela não se encontra.
Aliás, fica uma pergunta: conseguirá encontrar um recado a pessoa que nem mesmo se encontra?

1.2.07

terrível dúvida da humanidade

Apresento aqui mais uma dúvida da humanidade. Bem, não sei se de toda a humanidade. Ao menos de minha cota como parte da humanidade. Uma dúvida, enfim. Das grandes.
Chega de conversa, a dúvida é a seguinte: “anão”, seria uma pessoa muito pequena ou um grande ano? Ahn?
Ou seria, ainda, segundo a teoria do Atítulo, criada pelo Loucos de Todo Gênero, o contrário de “não”; sim, portanto?
Pode ser, também, apenas uma forma contraída e distorcida, mas foneticamente correta, acredito, da expressão “ah, não!”.
O importante mesmo é colocar em discussão as dúvidas da humanidade, como essa, terrível, para tentar saná-las antes que elas nos deixem insanos.