Uma coruja me observa lá fora.
Eu observo o que se passa aqui dentro
E me flagro de novo pensando em você.
A coruja voou, eu queria voar até você.
A chuva varre dos céus nossos sonhos terrenos.
Escrevendo poesias sem rumo, fico ao lado de fora,
Assistindo de um camarote incômodo
Ao que acontece no mundo que gira à minha frente.
Sou viciado em rir, porque sou triste.
E há muito se confunde riso e felicidade.
Sonhador incorrigível, me acostumei
A muros altos e a horizontes inalcançáveis.
uma coruja voa até você,
E a chuva molha um sonhador incorrigível....
Chovem sonhos em tormentas,
Depois se esvaem pelos bueiros
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, março de 2010
Um comentário:
Cara, também sorrio quando estou triste. Gostei pra caramba do teu poemasia (poema + poesia)
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