Preciso alimentar minha existência.
De decadência, já estou cheio!
Cheio de vazio, cheio de nada.
E de tudo.
Os muros que construí
Para proteger meu coração
Já não protegem mais:
Só guardam os entulhos
Do que restou!
Ainda há espaços entre os estilhaços,
Que tento remontar a cada instante.
Instantes em pedaços,
Que vivo...
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, 2012
Um comentário:
Adorei Marco!
Abaixo a decadência, chega de muros de Berlim sentimentais, fora entulho, juntemos os estilhaços e bola pra frente que a vida tá aí para ser aproveitada, pra ser vivida!
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