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8.11.06

Até logo, nunca mais.

Depois de muitas trilhas trilhadas, o tesouro adormecido
repousa em uma fria caverna, em que adormecem
sonhos eternos, e distantes, dispersos em fagulhas intermináveis,
pairando sobre andarilhos rumando sem rumo algum,
norteados por lembranças nebulosas, constantes,
intensas, cravadas até os ossos na carne da alma trôpega em
luta presente com o amanhã incerto da aurora fria e vazia que
arma-se no horizonte, nunca antes tão distante ao toque impreciso
das esperanças precisas de quem batalha a cada passo e daria
até a última gota de sangue por apenas
um momento a mais contigo.


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Por Marco Vicente Dotto Köhler

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