Vejo teus olhos em outros olhos...
Teu sorriso em outras faces
Teus beijos....
Em lugar algum,
Pois nunca os tive!
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, 2010
RAZÃO DE SER: Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? (Paulo Leminski)
Vejo teus olhos em outros olhos...
Teu sorriso em outras faces
Teus beijos....
Em lugar algum,
Pois nunca os tive!
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, 2010
Se você pudesse ver nos meus olhos
A sinceridade triste que sinto,
De querer e não poder,
De poder e não saber...
A divisão que se apresenta,
Logo ali, bem à frente.
Escolhas que não se pode fazer
Feições que não se pode esquecer.
Tudo em turbilhão ao seu redor.
Claro e confuso como se afogar
Em águas límpidas... e as respostas
Naufragadas num mar de dúvidas...
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Me apaixonaria por você em dois segundos...
Dois segundos já passaram
Agora já foi, não tem volta!
Seja o que for, dois segundos
Já valeram uma vida toda!
Toda sua, se você deixar!
Toda nossa, se eu pudesse escolher!
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Por Marco Vicente Dotto Köher, em algum momento deste milênio
Sim, agora eu vejo!
Me apaixono pelos olhos,
Pelos olhares e sorrisos!
Mas amo de verdade
Quando estão em você!
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, abril 2011