Vamos todos ficar senis e
A sanidade será apenas
Um resquício de lembrança
Em nossa memória em pedaços!
Não adianta fugir, não adianta correr
Ela nos alcança e agarra nos calcanhares!
Ela nos derruba e tudo vira passado!
E do passado sobrou o que não foi!
Do futuro se espera o que não pode ser!
Mas não pode continuar assim!
Tudo se transforma, mas nada muda de lugar.
E dos lugares tenho as lembranças, em pedaços!
Não tente fugir, ela já o leva pela mão
E te arrasta para onde quer que seja.
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, 2010
RAZÃO DE SER: Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? (Paulo Leminski)
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17.5.10
5.5.10
Muitas coisas, e nenhuma!
A poção está ao lado
A estrada está do outro.
A decisão, bem no meio.
Linha tênue, como um fio de cabelo
E nós, equilibristas desvairados,
Nos equilibrando em um pé só!
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, maio 2010
A estrada está do outro.
A decisão, bem no meio.
Linha tênue, como um fio de cabelo
E nós, equilibristas desvairados,
Nos equilibrando em um pé só!
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, maio 2010
1.5.10
carma?
Quando criança, lá pelos idos da quinta série do primário, mandei uma música pela rádio da minha cidade para uma colega de aula, por quem era apaixonado desde o jardim de infância (e por quem continuei apaixonado por alguns anos depois da quinta série...).
No dia seguinte, cheguei no colégio muito ansioso, nervoso, imaginando o que ela diria a respeito da música, que era praticamente uma declaração de amor.
Ela não falou nada. Então, na hora do recreio perguntei para ela se ela tinha gostado da música e ela respondeu, simplesmente, que não ouvia rádio. Que coisa! Não sei por que imaginei que com toda certeza ela ouviria. Acontece!
Minha sorte não mudou muito de lá para cá. Claro, com algumas ótimas exceções...
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Por Marco Vicente Dotto Köhler, 2010 (ou seria 1995?)
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